31 julho 2010

26 julho 2010

Meu abecedário

Esse livrinho vou confeccionar com as crianças, trabalhando a construção de palavras, a letra inicial e a quantidade de sílabas.


23 julho 2010

Trabalho pedagógico com nomes próprios

Rosa Maria Antunes de Barros*
O conhecimento do próprio nome tem duas consequencias para os alunos que estão se alfabetizando:
  • é uma escrita livre de contexto;
  • é uma escrita que informa sobre a ordem não-aleatória dentro do conjunto de letras.
A escrita do próprio nome representa uma oportunidade privilegiada de reflexão sobre o funcionamento do sistema de escrita, pelas seguintes razões:
  • tanto do ponto de vista linguistico como do gráfico, o nome é um modelo estável;
  • o nome próprio é um nome que se refere a um único objeto, com o que se elimina, para a criança, a ambiguidade na interpretação;
  • o nome próprio tem valor de verdade porque se reporta a uma existência, a um saber compartilhado por ambos, emissor e receptor;
  • do ponto de vista da função, fica claro que identificar objetos ou indivíduos com nomes faz parte dos intercâmbios sociais da nossa cultura;
  • do ponto de vista da estrutura daquilo que está escrito, a pauta linguistica e o referente coincidem. 
A escrita de nomes próprios é uma boa situação para trabalhar com modelos de escrita, e isso é conveniente porque esse tipo de modelo oferece informação à criança sobre:
  • a forma e o valor sonoro convencional das letras;
  • a quantidade de letras necessária para escrever os nomes;
  • a variedade, a posição e a ordem das letras em uma escrita convencional;
  • a realidade convencional da escrita, o que serve de referência para checar as próprias hipóteses.

Algumas atividades:

No que se refere ao trabalho pedagógico, tem se mostrado produtivas as situações em que as crianças precisem:
  • Consultar a lista de nomes.
  • Reconhecer a escrita dos nomes dos colegas.
  • Identificar diferentes segmentos constituintes dos nomes (sílabas, fonemas/letras),fazendo uso desse conhecimento em outras situações.
  • Identificar, em fichas ou cartões, o próprio nome, o dos colegas ou outrs.
  • Usar/ver a utilização de nomes para marcar desenhos, objetos, utensílios, roupas, trabalhos de classe.
  • Copiar nomes em situações em que isso é necessário e/ou faz sentido.
  • Montar um nome com letras fornecidas pela professora, em número exato e sem modelo.
  • Escrever nomes com letras móveis, sem modelo, selecionando-as dentre um conjunto de letras.
  • Escrever o nome do colega nos trabalhos feitos por ele.
  • Organizar agenda telefonica, estabelendo correspondência entre os nomes e os respectivos números de telefone.
  • Participar de jogos dos seguintes tipos: "forca" com nomes, jogo da memória (relacionando fotos e nomes), bingo de nomes, adivinhações, como por exemplo: "Tenho um cartão com um nome de seis letras, que começa com a primeira letra do nome do Fábio. Qual é?
*Texto organizado por Rosa Maria Antunes de Barros, tendo como referencia o conteúdo dos livros Psicopedagogia da linguagem escrita, de Ana Teberosky, e Além da alfabetização, de Ana Teberosky e Liliana Tolchinsky.




22 julho 2010

Olá!



Esse é um jogo que costumo trabalhar com meus pequenos do Pré II.
As crianças, cada uma na sua vez, jogaram a bolinha e contaram quantas garrafas derrubaram. Em seguida, registraram na lousa seu nome e a pontuação. Na segunda rodada mais pontos.
Além de divertido, é uma forma de verificar o que nossas crianças conhecem sobre notação numérica e contagem.





Fico feliz quando leio seu recadinho...